Orientação de Especialistas Evite Estes 4 Alimentos no Supermercado
Orientação de Especialistas Evite Estes 4 Alimentos

Orientação de Especialistas: Evite Estes 4 Alimentos no Supermercado

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À medida que nos esforçamos para fazer escolhas alimentares saudáveis e seguras, muitas vezes nos concentramos na seleção de alimentos no supermercado. No entanto, a segurança alimentar vai além da simples escolha dos produtos. Este guia explora dicas e conselhos de especialistas sobre como manter os alimentos seguros em casa, desde a compra até o armazenamento e o consumo. Descobriremos como evitar riscos comuns, como contaminação cruzada e produtos estragados, para garantir que nossa alimentação seja não apenas deliciosa, mas também segura. Confira algumas dicas uteis.

Fonte da matéria: HuffPost

1. Leite não pasteurizado (cru)

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De acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA leite não pasteurizado, também conhecido como leite cru, não passa por um processo de aquecimento que mata germes, tornando-o menos seguro para consumo. Pode conter bactérias prejudiciais como salmonela e E. coli.

Em alguns estados, a venda de leite cru é ilegal, enquanto em outros, como Califórnia e Pensilvânia, é permitida. No entanto, especialistas em segurança alimentar geralmente desencorajam seu consumo, já que não é possível detectar a contaminação pelo cheiro ou aparência do leite cru.

Embora algumas pessoas acreditem que o leite cru tem benefícios para a saúde, os riscos de contaminação por patógenos tornam desaconselhável seu consumo, especialmente quando não é processado adequadamente.

2. Couves Cruas

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Você não precisa evitar completamente alimentos como couves, rabanetes, alfafa e agrião, mas é fundamental lavá-los minuciosamente antes de consumir, uma vez que podem conter bactérias prejudiciais, como E. coli e salmonela. O FDA recomenda enxaguá-los apenas com água corrente, dispensando o uso de sabão.

O processo de germinação dos brotos não consegue eliminar por completo as bactérias, como a salmonela, que podem estar presentes nas sementes. No entanto, ao redobrar os cuidados com a limpeza e a higiene, é possível reduzir os riscos.

3. Produto pré-cortado

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Se você consome produtos pré-cortados crus, enfrenta um risco semelhante ao que teria com brotos, de acordo com o Dr. Le. Isso ocorre porque não há garantia de como esses produtos foram manipulados atrás do balcão e quais práticas de higiene foram seguidas. Alimentos embalados são regulamentados e passam por processos rigorosos, mas os produtos cortados no local nem sempre seguem os mesmos padrões.

O Dr. Kniel adverte especialmente sobre melões cortados, pois eles são propensos ao crescimento rápido de bactérias. Os melões podem ser contaminados por várias razões, como crescimento no solo, contato com fezes de animais e cascas que podem abrigar patógenos.

Para minimizar riscos, tanto para produtos pré-cortados quanto para produtos inteiros, ambos os especialistas recomendam lavá-los cuidadosamente, armazená-los na geladeira, consumi-los nos dias após a compra e, em alguns casos, considerar cozinhá-los em vez de consumi-los crus.

4. Trailer de comida rápida e bares e locais similares

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Quando se trata de bares de comida quente em delicatessens, supermercados e locais similares, os especialistas concentram-se mais nas condições de armazenamento dos alimentos preparados do que no tipo de comida oferecido.

A regra principal é que todos os alimentos devem ser mantidos a uma temperatura quente de 135 graus Fahrenheit ou superior, ou abaixo de 41 graus Fahrenheit, se refrigerados. Isso evita o crescimento de bactérias.

Se a segurança do sistema de aquecimento for questionável, é aconselhável evitar o bar de comida quente. No entanto, se os alimentos estiverem mantidos na temperatura correta, podem ser consumidos com segurança.

Além disso, ao escolher alimentos em um bar de comida quente, verifique se há proteção contra espirros e se as pinças estão limpas e disponíveis. É importante que as pinças sejam manuseadas com cuidado por outros consumidores.

Lembre-se também da rotatividade dos alimentos. Se visitar o bar de comida quente durante o horário de pico, é provável que os alimentos sejam reabastecidos com frequência. No entanto, fora desses horários, os alimentos podem ter estado lá por um tempo, então seja mais cauteloso ao fazer suas escolhas.

Outras coisas para ficar de olho (e nariz) atentos

Não deve surpreender ninguém que, se você notar alimentos embalados que parecem inseguros ou têm um mau cheiro, é melhor evitá-los.

De acordo com o professor Kali Kniel, é importante observar a integridade das embalagens, garantindo que não estejam danificadas, e evitar especialmente latas amassadas. Em termos de segurança alimentar, é recomendável evitar produtos de carne ou frutos do mar que apresentem odor desagradável, sugerindo que podem estar estragados.

Além disso, é aconselhável verificar as datas de validade nos produtos frescos para ter uma ideia de quando a qualidade pode começar a se deteriorar, a menos que planeje consumi-los imediatamente. Isso é particularmente útil para produtos como saladas ensacadas, que têm uma vida útil prolongada.

Quando se trata de frutas, o especialista não compra produtos amassados e sugere escolher embalagens de frutas sem mofo, verificando a parte inferior da embalagem.

Dica bônus: lave suas sacolas de compras reutilizáveis

Quando se trata de guardar alimentos em despensas e geladeiras, a maioria das pessoas geralmente se preocupa com a segurança alimentar ao escolher produtos no supermercado. No entanto, de acordo com o Dr. Kali Kniel, a conscientização deve ir além disso.

Ele destaca a importância das sacolas reutilizáveis, que muitas pessoas usam. Kali Kniel recomenda que os consumidores limpem e lavem essas sacolas regularmente, especialmente entre as compras. Além disso, é crucial evitar usá-las para outros fins, como colocar calçados sujos em uma sacola um dia e, no dia seguinte, usá-la para produtos frescos sem uma limpeza adequada. A contaminação cruzada é uma preocupação real.

Sou Chefe de Cozinha, redator e blogueiro apaixonado por culinária. Escrevo as principais receitas no ‘Uai Receitas’ e também trabalho na empresa GRSA.